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NATAL DE 2009

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Pena de Morte

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Solidos Geométricos, regiões planas e contornos.

Esta postagem tem por finalidade comentar as aulas sobre Sólidos geométricos, regiões planas e contornos. Ela é direcionada aos alunos das turmas 512, 522 e 532 da Escola Estadual Nilton Balieiro Machado que dará ao aluno comentarista um abono de dois pontos conforme qualidade do comentário.
Os sólidos geométricos são encontrados nas diferentes formas existentes ao nosso redor. Uma caixa de sapatos, a caixa d’água, uma pirâmide, uma lata de óleo, a casquinha de um sorvete, entre outros, são considerados sólidos geométricos.
Todos os sólidos são formados pela união de figuras planas, as quais podem ser identificadas por meio da planificação.
Paralelepípedo
Cubo
Pirâmide Triangular
Pirâmide Quadrangular
Cone
Cilindro
Prisma
Por Marcos Noé
Matemático Equipe Escola Kds

Fonte: http://www.escolakids.com/planificacao-de-solidos-geometricos.htm.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Será que usamos a informática como recurso didatico

A informática já não é mais novidade na vida de ninguém, porém continua sendo novidade seu uso como recurso didatico nas escolas publicas. São raras as escolas que já tem algo planejado para o uso de computadores. A não ser casos isolados de professores que se aventuram em solicitar pesquisas de trabalhos com uso da internet, muitas vezes sem fontes bibliográficas, deixando o aluno a mercê de suas experiências. Hoje em dia existem nas escolas os laboratórios de informática-LIED, que procuram otimizar e difundir a informática tanto na comunidade escolar como na comunidade local, atraves de projetos didáticos. Mas, ainda não se vê a participação dos professores nesses laboratório. São raros os professores que saem de sua sala de aula e planejam a utilização do LIED com seus alunos.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Projeto: O Radio como recurso Didático.

O RÁDIO COMO RECURSO DIDATICO.


PROGRAMA CLASSIVENDAS:
APRESENTADO NAS MANHÃS DE SEGUNDA A SABADO PELO LOCUTOR GEORGE GUIMARÃES, TENDO COM PUBLICO AS PESSOAS COM INTERESSE EM COMPRAR E VENDER.


PLANO DE AULA

CONTEÚDO: NUMEROS NATURAIS E OPERAÇÕES
PÚBLICO ALVO: ALUNOS DO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
OBJETIVOS:
1. PERCEBER A IMPORTANCIA DOS NUMEROS E SUA APLICABILIDADE;
2. REALIZAR CÁLCULOS DE ADIÇÃO COM NUMEROS GRANDES;
3. DESENVOLVER A ATENÇÃO;
4. COMPARAR NUMEROS.
TEMPO ESTIMADO: UMA AULA (4 HORAS)
METODOLOGIA:
1. SINTONIZANDO O PROGRAMA CLASSIVENDA SERÁ FEITA NOTAÇÃO DOS PREÇOS DE TRÊS CASAS, QUATRO CARROS E DUAS MOTOS;
2. DE POSSE DAS ANOTAÇÕES OS ALUNOS SERÃO CONVIDADOS A REALIZAR ALGUMAS COMBINAÇÕES DE COMPRA: a) UMA CASA E UM CARRO; b) UMA CASA E DOIS CARROS DE FORMA A OBTER O MENOR PREÇO OU O MAIOR PREÇO.
3. FAZER TAMBEM UMA ANALISE SOBRE QUAL PREÇO É MAIOR DENTRE OS OBJETOS DE MESMO GENERO, ABRINDO DISCUÇÃO SOBRE QUAL ESQUEMA USADO PRA SE COMPARAR TAIS NUMEROS.
4. E NO FINAL MONTAR UM MURAL COM AS COMBINAÇÕES DOS QATRO CARROS COM AS DUAS MOTOS VERIFICANDO O MAIOR E O MENOR PREÇO NA COMPRA DE UM CARRO E UMA MOTO.
MATERIAL DE APOIO:
CAIXA AMPLIFICADA, RÁDIO, CARTOLINAS, LÁPIS, CANETA, BORRACHA, PINCEL HIDROCOR, FIGURAS DE CARRO, MOTO E CASAS, COLA, TESOURA.
AVALIAÇÃO:
OS ALUNOS SERÃO AVALIADOS ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO, DESEMPENHO E PRODUÇÕES NAS ATIVIDADES PROPOSTAS.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O uso do computador como recurso didático

O uso do computador como recurso didático
Os dias do atual sistema educacional já estão contados, pois o mesmo é um espelho do sistema de produção industrial em massa, no qual as crianças passam de uma série a outra, numa seqüência de matérias padronizadas como se fosse uma linha de montagem industrial. Estamos vivendo numa era de transformações que mudarão a política e a economia do futuro.
O mundo tem mudado nas últimas décadas, mas a educação continua essencialmente inalterada: continuamos a confundir um amontoado de fatos com o conhecimento; muitos professores insistindo em permanecer em posição frontal diante de suas classes, transmitindo seus poucos conhecimentos. Como alavancar a escola desta posição estática e ajudá-la a se transformar em um ambiente "inteligente", criado para a aprendizagem, um lugar rico em recursos, um lugar onde os alunos possam construir os seus conhecimentos segundo os estilos individuais de aprendizagem que caracterizam cada um; com o uso cada vez menor do livro texto e do quadro - negro e o aumento do uso de novas tecnologias de comunicação?
Na tentativa de resolver muitos destes problemas, muitos educadores têm enfatizado o uso dos recursos tecnológicos, como uma das possibilidades para auxiliar os professores a superarem esses obstáculos na sua prática pedagógica. Outros, espantados com o avanço da tecnologia no processo de ensino - aprendizagem, temem serem substituídos pela máquina e acabam produzindo um discurso para convencerem seus pares a rejeitarem tal auxílio.Entre estes dois extremos, encontra-se uma gama de opiniões, inquietudes, pontos de vista polêmicos, acertos e desacertos que têm caracterizado a discussão sobre o uso dos recursos tecnológicos na educação nestes últimos vinte anos.
O computador e a aprendizagem
A aprendizagem humana é um fenômeno complexo e está intrinsecamente relacionada à associação de conhecimentos adquiridos com os novos conhecimentos. A partir das contribuições de teóricos como Piaget, Vygotsky, Paulo Freire sobre a importância do processo de interação, foi possível encontrar argumentos fortes para superar a visão behaviorista de que a aprendizagem é simplesmente mudança de comportamento.
Segundo uma perspectiva epistemológica Piagetiana, a aprendizagem é uma das formas de aquisição de conhecimentos, que pode gerar uma construção de conhecimento ou não. O que diferencia esta forma das outras é a abordagem dialética defendida por esta teoria, ou seja, a construção do conhecimento só pode ser concebida distintamente da aprendizagem, “se a análise dos processos cognitivos se der a partir de uma visão dinâmica, e de uma visão da realidade como uma rede de relações que envolvem esses processos” (Martins, 2000, p. 5). E isto só é possível a partir da idéia de interação de Piaget que defende que a compreensão do que ocorre, quando o ser humano adquire conhecimentos, deve ser buscada nos instrumentos de mediação entre sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido. Assim, nesta perspectiva, a ação é o ponto de partida para a aquisição do conhecimento, uma vez que não conhecemos o que está fora de nós, porque agimos sobre o que nos rodeia.
Quando o sujeito que conhece age sobre um objeto a ser conhecido, este objeto, no mínimo, oferece uma resistência a tal ação, exercendo uma ação sobre o sujeito. Assim toda ação se torna uma interação. “É uma ação que se dá entre dois pólos (o sujeito e o objeto). Deste modo, o conhecimento, segundo Piaget, é fruto de uma ação concomitante do sujeito que conhece e do objeto a ser conhecido”.
A teoria de Vygotsky segue a linha Histórico-Social ou Histórico-Cultural, que considera que o desenvolvimento da criança é definitivamente um produto da influência e combinação de fatores orgânicos pessoais (internos) e de variáveis proporcionadas pelo ambiente em que ela vive, isto é, o desenvolvimento cognitivo ocorre dentro de um determinado contexto social. O sujeito e sua colaboração/interação com o ambiente e com seus pares é que constrói seu próprio conhecimento. Os estudos de Vygotsky destacam a linguagem culturalmente desenvolvida, atribuindo um grande valor intelectual à interação entre pares, reconhecendo que pode existir uma discrepância entre a solução individual e a forma social de se resolver um problema. Neste ponto, esses estudos contrastam com a visão de Piaget que, por sua vez, apresenta a criança como construtora individual de seu próprio conhecimento, que expressa, através da linguagem, sua compreensão interna, desenvolvida sem a intervenção de fatores sociais externos.
Um ambiente de trabalho constituído por computadores é diferente e apresenta oportunidades para que esta colaboração aconteça. O ambiente computacional proporciona um cenário para uma mudança qualitativa nas zonas de desenvolvimento proximal do aluno. A colaboração pressupõe uma tarefa mútua na qual os parceiros trabalham em conjunto para produzir algo que nenhum deles poderia ter produzido individualmente. Dentro de um ambiente computacional, a interação entre pares, permeada pela linguagem (humana e da máquina), potencializa o desempenho intelectual porque força os indivíduos a reconhecer e coordenar perspectivas conflitantes de um problema, construindo um novo conhecimento a partir de seu nível de competência que está sendo desenvolvido dentro e sob a influência de um determinado contexto histórico-cultural.
O uso do computador como recurso didático
Para D’Ambrósio (1999 p.5), educação é ação. Um princípio básico é que toda ação inteligente se realiza mediante estratégias que são definidas a partir de informações da realidade. Portanto, a prática educativa, como ação, também estará ancorada em estratégias que permitem atingir as grandes metas da educação. As estratégias, por sua vez, estão apoiadas em ferramentas, recursos que viabilizam sua realização. Mais do que nunca, os professores estão recorrendo à tecnologia. Ao contrário do senso comum de que informática facilita o processo de ensino-aprendizagem, o computador dificulta o processo, podendo enriquecer ambientes de aprendizagem, onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente, tem chance de construir o seu conhecimento. O conhecimento não é passado para o aluno; ele não é mais instruído, ensinado, mas construtor do seu próprio conhecimento. Assim o paradigma instrucionista vai sendo substituído pelo paradigma construcionista onde a ênfase está na aprendizagem, na construção do conhecimento, ao invés de estar no ensino, na instrução.
Segundo Valente (1998), o computador tem sido usado na educação como máquina de ensinar que consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais; o professor implementa no computador uma série de informações que devem ser passadas ao aluno, na forma de um tutorial, exercício e prática ou jogo. Desta forma o computador não contribui para a construção do conhecimento, pois a informação não é processada, mas simplesmente memorizada. A abordagem denominada por Papert de construcionismo permite que o aprendiz possa construir seu conhecimento através do computador. Segundo essa concepção, a construção do conhecimento só acontece quando o aluno constrói um objeto de seu interesse, um texto, um programa, etc. Para Valente (1998), a diferença entre a teoria de Piaget e o construcionismo de Papert é que o conhecimento é construído através do computador, o computador é utilizado como uma ferramenta de aprendizagem.
Nessa perspectiva, Papert propõe a realização do ciclo descrição – execução – reflexão – depuração – descrição, que é de extrema importância na aquisição de novos conhecimentos. Segundo Valente (1998), diante de uma situação problema, o aprendiz tem que utilizar toda sua estrutura cognitiva para descrever para o computador os passos para a resolução do problema, utilizando uma linguagem de programação. A descrição da resolução do problema vai ser executada pelo computador. Essa execução fornece um “feedback” somente daquilo que foi solicitado à máquina. O aprendiz deverá refletir sobre o que foi produzido pelo computador; se os resultados não corresponderem ao desejado, o aprendiz tem que buscar novas informações para incorporá-las ao programa e repetir a operação.
A introdução das tecnologias na educação, segundo uma concepção construcionista, tem provocado o questionamento dos métodos e práticas educacionais uma vez que as mesmas devem ser utilizadas como catalisadores de uma mudança do paradigma educacional. Um paradigma que promova a aprendizagem ao invés do ensino, que coloque no centro do processo o aprendiz, que possibilite ao professor refletir sobre sua prática e entender que a aprendizagem não é um processo de transferência de conhecimento, mas de construção do conhecimento, que se efetiva através do engajamento intelectual do aprendiz como um todo.
Tais reflexões devem levar a um redimensionamento de sua prática, passando de uma prática fundamentada no paradigma instrucionista para o construcionista. A utilização das tecnologias na educação não deve estar associada a um modismo ou à necessidade de se estar atualizado com as inovações tecnológicas. Esses argumentos servem para maquiar a utilização do potencial pedagógico do computador na educação, pois não contribuem para o desenvolvimento intelectual do aluno. Seu objetivo deve ser o de mediar a expressão do pensamento do aprendiz, favorecendo os aprendizados personalizados e o aprendizado cooperativo em rede.
Uma sala de aula Equipada com computadores, TV, vídeo, aberta e livre ao diálogo, pode se transformar em uma oficina de trabalho, a partir do momento em que os estudantes forem desafiados a buscarem soluções para os problemas em colaboração entre os pares e com as facilidades disponíveis pelas tecnologias. Isto pode fazer com que os estudantes ganhem mais confiança para criarem livremente, sem medo de errar. Assim a sala de aula pode gerar uma grande equipe para produção e troca de idéias, um ambiente diferente do da sala de aula convencional, onde a fala e a projeção do pensamento passam a ter papel fundamental no processo de criação e na aplicação dos conteúdos adquiridos formalmente.
*Fábia Magali Santos é pedagoga especialista em Alfabetização, Informática Educativa e Educação a Distância. Atualmente é professora de Tecnologias Educacionais na Universidade Estadual de Montes Claros e coordenadora de Ensino Superior e da UAB.
Referências bibliográficas
CARVALHO, Mauro Giffoni. Piaget e Vygotsky: as contribuições do interacionismo. Dois Pontos. Belo Horizonte, n. 24, p 26 – 27, 1996.
D’AMBRÖSIO, U. Educação para uma sociedade em transição. Campinas, SP: Papirus, 1999
MARTINS, O. B.; POLAK, Y. N. S. (org) Fundamentos e políticas de educação e seus reflexos na educação a distância. In: Curso de Formação em Educação a Distância. UniRede. Brasília: s.e. s.d
VALENTE, J. A. Porquê o computador na educação. In: ProInfo.